Ah, meus amigos, se tem uma coisa que a várzea nos ensina é que nunca dá pra entregar o jogo antes do apito final. A Arena SAI Jardim Itajaí foi cenário de uma verdadeira batalha no final de semana do dia 14 de dezembro. Um duelo daqueles de arrancar o coração pela boca, com direito a gol nos acréscimos, expulsão, pênaltis e muita emoção. Foi o tipo de jogo que faz a gente lembrar por que o futebol é tão mágico.
Clonados F.C. e Dragões de Ouro entraram em campo com um único objetivo: levantar o troféu e eternizar seus nomes nos Jogos da Cidade de São Paulo. E o que se viu foi entrega total. Na várzea, meus amigos, ou você deixa o coração no gramado ou volta pra casa sem nada.
E foi com muita raça e sangue nos olhos que o Clonados virou o jogo e levou a taça pra casa. Bora conferir como essa final eletrizante se desenrolou!
Primeiro Tempo: Calmaria antes da tempestade

O jogo começou tenso, com ambas as equipes estudando os movimentos do adversário e segurando a bola no meio de campo. Poucas chances claras surgiram, mas não faltaram divididas e faltas duras. O juiz, coitado, teve trabalho desde cedo, distribuindo cartões amarelos e tentando manter o controle de um jogo que já começava a pegar fogo.
Foi só nos minutos finais do primeiro tempo que o Dragões de Ouro encontrou uma brecha. Em um lance rápido, a bola foi parar no fundo da rede, deixando o Dragões na frente e o Clonados com a missão de buscar o empate na etapa final.
Segundo Tempo: Ataque contra defesa e o gol salvador

Se o primeiro tempo foi mais estudado, o segundo foi o completo oposto. O Clonados voltou com tudo, disposto a não deixar a taça escapar. E olha que o Dragões segurou firme: a defesa parecia uma muralha, e o goleiro Alexandre estava em uma noite inspirada, pegando tudo que vinha na direção dele.
Mas o futebol é imprevisível, e a pressão do Clonados foi recompensada. Nos acréscimos, quando tudo parecia perdido, veio o empate. Uma jogada rápida pela lateral, cruzamento certeiro e gol! A torcida foi ao delírio, e o jogo, para os pênaltis.
Pênaltis: O momento de consagração

Ah, meus amigos, a disputa de pênaltis é para quem tem nervos de aço. Os cobradores do Clonados mostraram precisão cirúrgica, e o goleiro brilhou quando mais importava, defendendo a última cobrança do Dragões. No placar final: 5×4 para o Clonados e muita comemoração.
Essa final foi mais do que um jogo; foi uma verdadeira disputa de alma e coração. O Clonados F.C. mostrou que, na várzea, não tem jogo perdido até o último segundo. Foi na raça, na garra e com muito futebol que eles conquistaram o título e marcaram seu nome na história.
Agora, com o título regional na mão, o Clonados segue firme para o Municipal. Será que eles vão repetir a dose e mostrar que são os reis da várzea paulistana? A única certeza é que, enquanto houver futebol, emoção nunca vai faltar.